O que é que se bebe aí, Senhora Ministra?
Lixívia, aposto!
É inqualificável o que se está a passar neste "início" de ano lectivo.
A questão é bem mais grave que termos 50.000 professores à espera de colocação; é bem mais grave que termos milhares de alunos sem aulas; é bem mais grave que termos milhares de pais num sufoco autêntico sem ter onde deixar os filhos (eu incluída, claro!).
A questão verdadeiramente grave é:
- Se não conseguem gerir a vida de 50 mil Portugueses como é que conseguem gerir a vida de 10 milhões??? Ah pois é!!! E agora? Como e QUEM é que nos responde a isto?
Esta é a questão que eu, como portuguesa, coloco.
Agora vou colocar a questão como Mãe:
- Quem é que compensa estas crianças, ansiosas por serem meninos grandes, no final do ano quando a matéria não tiver sido toda dada? E quem é que compensa estes jovens quando, nos exames finais, aparecer matéria não dada ou dada tão à pressa para cumprir calendário? E, já agora, quem é que compensa os Pais que, não tendo onde deixar os filhos e deixando-os em casa sozinhos, vivem num constante sobressalto? Aproveitando a deixa, quem é que paga a paciência da Família ou Amigos que nos fazem o favor de ficar com os nossos filhos ou deitar-lhes um olhinho enquanto nós, Pais, trabalhamos arduamente o dia inteiro e pagamos os nossos impostos religiosamente?
Pequenos pormenores que transformam a vida do pacato cidadão num reboliço de sentimentos. Não sei se estou revoltada, se conformada ou se simplesmente "já nem estou".
O meu filho nasceu num "ano grande" para Portugal, apenas 10 dias antes da "Grande" Expo 98 e entra na escola primária em outro "ano grande" para Portugal, o do Euro 2004. Bolas pah, era preciso a entrada na 1º classe... ai desculpem!... 1º ano ser marcado por um rocambole destes???
É frustrante depois de tanto esmero em programar a nossa vida para uma etapa tão importante. Foi a compra da secretária para que ele se habitue desde o início a ter o seu espaço de estudo (se sai à mãe é que me sai o tiro pela culatra e o chão da sala passa a ser o sítio preferido!), foi a compra dos livros logo no início do mês para que ele os "admirasse" e se habituasse a eles antes de começarem as aulas, foi a compra de todo o material que, à partida, será necessário e que agora ganha pó na secretária e é, principalmente, a ansiedade que cresce no Bruno porque nunca mais vai para a Escola Primária... ai desculpem!... Escola Básica nº 24. E a minha própria ansiedade em vê-lo entrar, de mochila às costas, pelo portão adentro. Sinto que estou mais em pulgas que ele mas parece-me que já nem é tanto pela importância do dia mas mais pela "culpa" que sinto em estar a transtornar a vida de uma pessoa que sempre se disponibiliza para ficar com o Bruno em situações destas e que o trata tal e qual como os seus outros 8 netos. Mesmo sabendo que a Avó Zeza adora ter lá o Bruno, sinto que estou a abusar da bondade daquela Família... e não tenho culpa disso, caraças!
Por tudo isto volto a perguntar: O que é que se bebe aí, Senhora Ministra? Leite não deve ser de certeza!!!
É inqualificável o que se está a passar neste "início" de ano lectivo.
A questão é bem mais grave que termos 50.000 professores à espera de colocação; é bem mais grave que termos milhares de alunos sem aulas; é bem mais grave que termos milhares de pais num sufoco autêntico sem ter onde deixar os filhos (eu incluída, claro!).
A questão verdadeiramente grave é:
- Se não conseguem gerir a vida de 50 mil Portugueses como é que conseguem gerir a vida de 10 milhões??? Ah pois é!!! E agora? Como e QUEM é que nos responde a isto?
Esta é a questão que eu, como portuguesa, coloco.
Agora vou colocar a questão como Mãe:
- Quem é que compensa estas crianças, ansiosas por serem meninos grandes, no final do ano quando a matéria não tiver sido toda dada? E quem é que compensa estes jovens quando, nos exames finais, aparecer matéria não dada ou dada tão à pressa para cumprir calendário? E, já agora, quem é que compensa os Pais que, não tendo onde deixar os filhos e deixando-os em casa sozinhos, vivem num constante sobressalto? Aproveitando a deixa, quem é que paga a paciência da Família ou Amigos que nos fazem o favor de ficar com os nossos filhos ou deitar-lhes um olhinho enquanto nós, Pais, trabalhamos arduamente o dia inteiro e pagamos os nossos impostos religiosamente?
Pequenos pormenores que transformam a vida do pacato cidadão num reboliço de sentimentos. Não sei se estou revoltada, se conformada ou se simplesmente "já nem estou".
O meu filho nasceu num "ano grande" para Portugal, apenas 10 dias antes da "Grande" Expo 98 e entra na escola primária em outro "ano grande" para Portugal, o do Euro 2004. Bolas pah, era preciso a entrada na 1º classe... ai desculpem!... 1º ano ser marcado por um rocambole destes???
É frustrante depois de tanto esmero em programar a nossa vida para uma etapa tão importante. Foi a compra da secretária para que ele se habitue desde o início a ter o seu espaço de estudo (se sai à mãe é que me sai o tiro pela culatra e o chão da sala passa a ser o sítio preferido!), foi a compra dos livros logo no início do mês para que ele os "admirasse" e se habituasse a eles antes de começarem as aulas, foi a compra de todo o material que, à partida, será necessário e que agora ganha pó na secretária e é, principalmente, a ansiedade que cresce no Bruno porque nunca mais vai para a Escola Primária... ai desculpem!... Escola Básica nº 24. E a minha própria ansiedade em vê-lo entrar, de mochila às costas, pelo portão adentro. Sinto que estou mais em pulgas que ele mas parece-me que já nem é tanto pela importância do dia mas mais pela "culpa" que sinto em estar a transtornar a vida de uma pessoa que sempre se disponibiliza para ficar com o Bruno em situações destas e que o trata tal e qual como os seus outros 8 netos. Mesmo sabendo que a Avó Zeza adora ter lá o Bruno, sinto que estou a abusar da bondade daquela Família... e não tenho culpa disso, caraças!
Por tudo isto volto a perguntar: O que é que se bebe aí, Senhora Ministra? Leite não deve ser de certeza!!!
<$BlogItemCommentCount$> pacotinhos:
Enviar um comentário
<< Voltar