terça-feira, junho 08, 2004

Portas que se fecham...

... e outras que se abrem!
Perante as adversidades costumo dizer que quando se fecha uma porta, há sempre uma fresta de janela aberta. Cabe-nos a nós descobri-la e abri-la de par em par.
Isso obriga-nos a estar sempre alerta e a saber aproveitar cada oportunidade que nos dão. Mesmo que essa oportunidade seja uma facada daquelas de todo o tamanho, vinda de onde menos se espera.
Na 6ª feira passada, logo pela manhã, levei um rombo desses. Fui eu própria que fechei a porta deixando uma fresta da janela aberta que, até à data, não souberam ou quiseram abrir.
Às vezes achamo-nos tão donos da razão que quando levamos uma resposta bem dada da pessoa a quem achámos que deixámos de rastos, a chorar baba e ranho pelos cantos, apanhamos um susto tão grande que nos deixa dias e dias a pensar de onde é que veio tanta coragem para nos enfrentar.
Foi o que me fizeram mas tiveram azar no alvo. O meu nome não é Guilherme e não ando de maçã na cabeça, lamento!
A natação deixou-me as costas largas mas há sapos que não tenho que engolir e não vou engolir mais nenhum vindo do lado oeste de onde eu estou neste momento.
Engoli os que achei que devia engolir por respeito e para não empolar uma bola de neve já por si bem grande que poderia comer-nos a todos.
Fechei a porta e deixei a janela aberta. Encerrei um capítulo da minha vida sem, no entanto, virar costas a ele. Continuo cá para assumir erros e atitudes!
Uma força superior entendeu por bem abrir-me uma porta bem mais linda que a que eu fechei nesse mesmo dia... e à luz da Lua. Um poder transcendental trouxe até mim a luz que ilumina os meus dias agora e que eu tudo farei para que eternamente me ilumine.
Por isso, digo aqui e agora que a minha vida está cheia de Amor que só não vendo porque tenho a quem o dar. Pela pureza de sentimentos que entrou de rompante na minha vida eu lutarei até ao fim (que espero nunca chegue!). Contra a mesquinhez, a cobiça e a inveja só um sentimento perdura: o Amor!
Bem podem vir agora com facadas... bem podem tentar prender-me os tentáculos... bem podem cortar-me as pernas... nada nem ninguém me demove de ser Feliz... ao meu jeito... à nossa maneira!

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